CRITICANDO: Abaixo de Zero – O nome já poderia ser a nota

Sofrido é o mínimo para se dizer do filme top 1 da Netflix no momento.

No meio da noite, uma van contendo prisioneiros é assaltada. O motorista (Javier Gutiérrez) precisará se defender dos detentos e dos que o ameaçam do lado de fora se quiser sair dessa vivo.

O streaming tem aberto as portas para vivenciarmos mais de perto o cinema que, comumente, não chega ao Brasil. Apesar de estar no top 10 do Brasil e a crítica em geral estar amando o filme, ele está sendo considerado pelos assinantes da Netflix como O PIOR CONTEÚDO já postado na locadora vermelha, eu não consigo concordar mais com essa afirmação.

O filme é um suspense misturado com thriller, nos mostrando um grupo de prisioneiros quase inofensivos, com exceção de um assassino perigoso. Isso em tese daria uma sensação de claustrofobia mas na realidade o filme é uma bagunça. Sem se decidir entre um filme de suspense e um filme de terror ele dá boas pistas de que vai enveredar por um caminho sombrio mas acaba sendo totalmente esquecível.

Querendo não se entregar o tempo todo para parecer algo a mais que não é, o filme acaba indo totalmente para um lado de filmes anos 70/80: Uma pessoa matando as outras quando perde alguém. Não darei spoiler, porém o “vilão” do filme é literalmente qualquer personagem de filme de ação genérico tentando justificar sua maldade através de atos cruéis. E eles COLOCAM ISSO NO FILME. Sim, em pleno 2021 estamos vendo produções que não são voltadas para serem ridículas (como John Wick que claramente tem uma glamourização de armas porém é um universo fantástico bizarro sobre humano) tentando fazer você simpatizar com um assassino por uma equivalência esdrúxula.

Fora o desenvolvimento do roteiro dos outros personagens: Sempre tudo te leva a crer que possa existir algo mais… Nos primeiros 25 minutos, pois a partir disso o filme te fala exatamente o único personagem que importa e ao longo do filme as histórias que são contadas vão sendo descartadas ao acaso e as vezes lembrando o filme “Premonição”.

As atuações são mistas: Enquanto temos um ótimo trabalho dos ator Luis Callejo que faz o presidiário falastrão Ramis os outros atores não parecem estar lá a não ser para pagar as contas. As novelas bíblicas da Record meus perdões pelas críticas tecidas aos egípcios com sotaque carioca.

O filme é genérico e fácil de digerir porém é raso como um pires, por isso as notas tão conflitantes entre críticos e audiência, pode se sentir a vontade para ver, minhas opiniões são só minhas, mas acho que tem algo melhor para se fazer em uma hora e meia: Eu aconselho fazer um bolo de chocolate.

Dirigido por Lluis Quílez (Out Of The Dark) e com o elenco contando com Javier Guitierrez (A Casa), Karra Elejalde (While at War), Florin Opritescu (Vikings) entre outros o filme estrou no dia 29 de Janeiro de 2021 e está disponível na Netflix.

NOTA: 1.5/5

CRITICANDO: Lupin – Uma gostosa surpresa

Netflix acerta a dose em uma produção não americana e trás uma série divertida a tona.

Baseada nos romances policiais de Maurice Leblanc, Lupin acompanha Assane Diop (Omar Sy), um homem que, 25 anos atrás, viu sua vida virar de cabeça para baixo com a morte de seu pai, então acusado injustamente de um crime. Agora, ele está em busca de vingança e, para isso, se inspira em Arsène Lupin, o famoso “ladrão de casaca” da literatura francesa. Conhecido como “Robin Hood da Belle Époque”, Lupin se tornou um gênio do crime na Paris do início do século 20 – e Diop vai seguir seus passos nos dias de hoje.

Séries sobre roubos são famosas desde que quando a TV é TV e ter um protagonista com charme sempre é o chamariz, citando minhas duas séries preferidas nos temos sempre algo assim: Protagonista extremamente inteligente e fora da curva, socialmente não aceito porém sempre a salvação da polícia, como em Sherlock da BBC estrelado por Benedict Cumberbatch (RÁ ESCREVI CERTO SEM OLHAR NO GOOGLE) ou um bandido sensual e lindo de morrer, com lábia, charme e todos os conhecimentos de malandragem que engana a polícia ou é pego e os ajuda, como no caso de The White Collar protagonizado por Matt Bomer. Lupin é o segundo caso com uma pitada a mais.

Como dito na sinopse Assane teve seu pai acusado de um roubo e desde então se tornou aficionado pelo personagem Lupin. Dentro da trama vemos as aplicações de seus métodos e existe um esforço narrativo para fazê-lo parecer mais inteligente do que realmente é ou mais impotente do que é também. Isso no começo acaba se tornando uma falha pois nunca se sabe o potencial real do personagem.

Existe na série uma mistura de tentar se levar a sério com um tom ficcional que no começo é incomodo mas aos poucos vai desaparecendo, fazendo Lupin se tornar uma série boa para se divertir. As reviravoltas da série parecem até mirabolantes mas no final das contas são bem simples e aí que existe um charme na série francesa: Os clichês.

Acredite ou não essas coisas que todos conhecemos e que vemos em muitas outras séries que podem cansar e que geralmente é reclamação de quem faz resenhas e análises aqui serve para pautar que a série não pretende ser uma coisa de outro mundo e sim algo completamente divertido para se passar o tempo. Num mundo onde toneladas de conteúdo são feitos mensalmente qual o sentido de ver Lupin? Justamente a diversão.

Tudo vem mastigado, nada fica oculto por muito tempo, as falas são ágeis, os personagens que não são o protagonista tem pouco espaço na tela propositalmente para nos apegarmos apenas a Assane e apesar de algumas coisas, como a investigação atrás dele serem bobas, não cansa.

O gancho para a segunda parte é interessante para vermos até onde a série evolui, apesar de não parecer que vai se arrastar por muitas temporadas.

Lupin estreou dia 08 de Janeiro de 2021 e tem os 5 primeiros episódios disponíveis na Netflix. O elenco conta com Omar Sy (X Men Dias de Um Futuro Esquecido), Ludivine Sagnier (The Young Pope), Clotilde Hesme (O Poder de Diane) entre outros.

NOTA: 3.5/5

“High School Musical” completa 15 anos de lançamento hoje e nós separamos 10 curiosidades do filme. Confira:

Nesta quarta-feira (20), a franquia de sucesso “High School Musical”, criada por Kenny Ortega, lançada no Disney Channel, está completando 15 anos de lançamento.

O primeiro filme foi lançado em 2006, com Vanessa Hudgens, Zac Efron, Ashley Tisdale, Corbin Bleu, Lucas Gabreel e Monique Coleman.

Em comemoração ao aniversário do primeiro filme da trilogia, confira algumas curiosidades sobre a produção abaixo:

Zac Efron interpretou o papel de Troy Bolton, que se tornou o “crush” de muitos jovens naquele ano, mas saiba que a ideia original era ter o ator Matthew Underwood de “Zoey 101” no personagem.

No inicio dos testes para elenco, a atriz Ashley Tisdale realizou um teste para o papel de Gabriella, mas o cineasta acreditou que ela seria melhor como Sharpay Evans. Ainda bem que houve essa troca, né?

Outro ator que fez teste para um personagem mas acabou interpretando outro é Corbin Bleu. O ator foi cotado para viver o Ryan Evans, mas pouco antes de começar as filmagens, a equipe decidiu mudar o papel para Chad Danforth.

O ator Zac Efron não cantou nenhuma música da trilha sonora de “High School Musical 1”, porém as quatro primeiras frases de “Start of Something New”, são ditas por ele.

Ashley Tisdale, Zac Efron, Monique Coleman e Vanessa Hudgens já tinham trabalhado juntos antes do longa, em “The Suite Life Of Zack and Cody”, da Disney Channel também.

A trilha sonora do primeiro filme conta com 11 faixas e todo o trabalho foi concluído em apenas 5 dias.

As músicas cantadas por Troy Bolton no primeiro filme, na verdade são cantadas por Drew Seeley, que inclusive chegou a fazer o teste para interpretar o personagem.

O East High School realmente existe! Ele fica localizado em Salt Lake City e as cenas foram gravadas lá. Além disso, dizem que o armário da Sharpay é usado até hoje pelos estudantes oficiais do colégio.

O caminho que Troy Bolton faz enquanto canta “Scream”, no terceiro filme é o caminho inverso que Gabriella Montez faz durante “When There Was Me an You” do primeiro filme.

Se você olhar bem os filmes da franquia, vai perceber que a maioria dos atores usam um anel com uma pedra vermelha na ponta. O anel é um símbolo da união deles.

PL entrevista: Conversamos com o produtor Maestro responsável pela trilha sonora de “A Garota Invisível”

Na última semana o Premiere Line conversou com o produtor e multi instrumentista, Maestro, responsável pela trilha sonora do filme “A Garota Invisível”.

O produtor revelou recentemente que trabalhou nas músicas do filme em meio a pandemia, precisando realizar todas as reuniões com a equipe do longa por vídeo conferência. Mas para ele, o processo ficou mais fácil.

Posso dizer que criar durante a pandemia está sendo mais fácil pra mim! Com menos interrupções e compromissos presenciais, consigo ficar concentrado durante muitas horas sem perder o “flow” das criações e produções.

Como trabalhou sem interrupções e sem sair de casa, Maestro conta que conseguiu produzir mais de 50 músicas em 3 semanas para o longa.

Foi muito rápido em relação à demanda de músicas. Ao todo, criei e produzi 55 músicas em 3 semanas. O briefing foi muito preciso da parte do Maurício Eça e do Marcelo Braga, e os processos de aprovação e ajustes também foram muito acertados. O que proporcionou com que tudo fosse finalizado nesse prazo curtinho.

Quando questionado se trabalharia novamente em um trilha sonora, remotamente, ele garante que sim!

Com certeza!! Inclusive através desse modelo é possível trabalhar com trilhas para audiovisual, atendendo os cinco continentes!! hehe

Saindo do mundo de “A Garota Invisível” e conhecendo melhor outro projeto do Maestro, o produtor comentou sobre o processo de seleção das músicas de “Caju”, álbum do cantor Quinta.

As músicas foram selecionadas pelo Quinta, que foi o idealizador do projeto e o cantor do álbum. A idéia dos beats e do conceito sonoro como um todo, foi justamente trazer novas roupagens para as canções, que em suas primeiras gravações tiveram como estilo principal o Rock. Nossa idéia foi deixar mais Lounge e Word Music.

Hoje o mercado de artistas independentes tem aumentado significativamente e muitos estão fazendo mais com menos. O produtor comentou a sua visão desse momento e levantou pontos interessantes.

Mas pra chegar no que chamamos de “menos” hoje em dia, tivemos o trabalho duro de muitas pessoas, que ao longo dos anos desenvolveram tecnologias capazes de fazer com que altamente muitos artistas consigam produzir trabalhos de grande qualidade, dentro da própria casa, sem necessariamente ter que recorrer a algum estúdio “profissional” de gravação. Grande parte desse mérito está associada a pessoas que desenvolvem tecnologias para o áudio.

Agora, quando foi perguntado sobre quais projetos gostaria de ter trabalhado na história da música, Maestro conta que seria injusto escolher um, já que tem vários ídolos.

Tenho muitos ídolos e seria injusto apontar algum ou alguns poucos em especial, mas poderia ter sido o motorista da carroça do Mozart, ou o mordomo do Beethoven..

Quando o assunto é colaboração, o multi instrumentista revelou quais artistas gostaria de ter a oportunidade de trabalhar:

Da atualidade, gostaria de colaborar com um artista que gosto muito das letras e estou ouvindo muito ultimamente. O Novíssimo Edgar. Também gostaria de trabalhar com um grupo norueguês que acho demais, chamado Jaga Jazzist. E não seria nada mal se fosse convidado pra fazer a trilha de alguma temporada de Rick e Morty.

Com 15 anos de carreira e vários trabalhos marcantes, o produtor deu uma excelente dica para os jovens que estão começando no setor de produção musical:

Investir em conhecimento! Estudar e se dedicar bastante. Acredito que quando criamos algo na nossa mente, precisamos ser capazes de transformar em realidade. O domínio da linguagem musical e a fluência em tecnologia, são o que permitem que nossas idéias entrem pelos ouvidos das pessoas em forma de música!

Para continuar acompanhando os trabalhos do produtor é só seguir ele no Instagram, e ficar ligado!

O filme “A Garota Invisível” estreou no dia 22 de Dezembro de 2020 e o projeto “Caju – Canções de Cazuza” está disponível na íntegra no Youtube.

CRITICANDO: Wandavision – Estranho começo

Dando o ponta pé inicial no universo expandido da Marvel a série apresenta um recomeço instigante apesar de monótono.

Após os eventos de “Vingadores: Endgame” (2019), Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany) se esforçam para levar uma vida normal no subúrbio e esconder seus poderes. Mas a dupla de super-heróis logo começa a suspeitar que nem tudo está tão certo assim. Eles se encontram, na verdade, dentro de uma constante sitcom, que vai desde a década de 50 até os dias de hoje. Conforme o tempo passa, Wanda e Visão perdem o controle da situação, sem saber mais o que é real e o que é ficção. Eles ficam presos em um eterno vai e vem: da Era de Ouro da TV nos EUA, com imagens em preto e branco, ao presente – e vice-versa.1“.

Finalmente estreou a primeira série da Disney+ e em seus dois episódios lançados Wandavision ainda não disse a que veio, apesar de já chamar a atenção.

Pra quem busca ação e aventura esqueça a série por hora, não vai achar nada disso em nenhum dos episódios. Caso queira um comparativo é mais parecido com um episódio sem resolução de “Além da Imaginação” do que algo da própria Marvel.

A estética e roteiro de sitcom me pegaram no começo, porém vai cansando com o tempo. Se tem um acerto total é nas deixas do texto que te fazem lembrar que a série é maior do que realmente se apresenta.

A falta de naturalidade nos textos para simular programas dos anos 60/70 é compensada felizmente pelos ótimos atores Elizabeth Olsen e Paul Betanny que realmente estão muito bem na posição de estranheza e aqui tem muito mais química que em todos os filmes que estiveram juntos anteriormente.

Os episódios são curtos o que ajuda na sensação de que você literalmente não viu nada acontecer durante seus 30 minutos, porém existe algo na série. Um charme nesse mistério oculto que te faz querer saber mais sobre ela.

Se essa realidade paralela estiver 100% criada por Wanda, podemos ter alguns problemas em breve no universo Marvel, pois ela realmente aparenta estar no controle de todas as situações e sendo assim caminhando para se tornar o “milagre” que deve trazer os mutantes para esse universo.

Como citei antes a série tem muito potencial porém ainda se mostrou muito pouco como o grande prelúdio de Multiverso Da Loucura (ou Doutor Estranho 2 como preferirem) que foi anunciado.

Wandavision estreou no dia 15 de Janeiro de 2021 e já conta com dois episódios no Disney+. Dirigida por Jac Schaeffer (Viuva Negra) o elenco conta com Elizabeth Olsen (Terra Selvagem), Paul Betanny (O Código da Vinci) e Kathryn Hahn (Mrs Fletcher) no elenco principal.

NOTA: 3.5/5

REVIEW – Dark e o prazer de desvendar uma trama complexa e rica

Já fez um mês que a terceira e última temporada de Dark estreou na Netflix e ainda é possível ver certo burburinho sobre o desfecho da história que ultrapassou as barreiras germânicas e conquistou uma forte fanbase ao redor do mundo. Possivelmente, à essa altura, os fãs da série já assistiram – e até mesmo reassistiram – ao ato final do show, então esse texto é pra você, que ainda não deu uma chance para a série que muita gente ama e outras tantas amam odiar.

Afinal de contas, nem todo mundo gosta de viagem no tempo. É um assunto confuso, seja como for retratado. Adicione existencialismo, determinismo, muitos paradoxos e voilá: essa é a receita básica de Dark. Nada básico, para falar a verdade, mas de alguma forma, todos esses elementos juntos com uma produção inquestionável e um roteiro amarrado e seguro conseguem construir um enredo forte e envolvente.

Para completar, a história que se passa na cidade fictícia de Winden, tem mais elementos sentimentais do que o esperado. Ao final da série, se entende que amor e dor são os maiores culpados da trama. E isso não é nenhum spoiler, já que de amores e dores ela é cheia. 

Se você não sabe nada nadinha do que trata Dark, a história parte de um evento que envolve adolescente e crianças desaparecendo na pacata cidade alemã, que tem como principal atividade econômica uma usina nuclear (fator imprescindível para que a série exista). 

Quando Mikkel, o filho de um policial de Winden some sem deixar rastros poucas semanas depois de outro adolescente também evaporar, uma mobilização geral começa, o que inclui Jonas, a última pessoa a ver Mikkel antes do seu sumiço. O protagonista da série é o primeiro a descobrir a tal viagem no tempo e, a partir dele, somos apresentados a muitos desdobramentos desse fenômeno.

E é no momento em que vamos conhecendo mais linhas temporais e vários personagens em diferentes idades que um pequeno nó na cabeça começa a se formar. É fato, a história é complexa por isso e também pelos pensamentos filosóficos embutidos nas ações de cada pessoa e as consequências que elas levam à trama. Mas se apegar principalmente ao que não se entende é ir por um caminho mais difícil e pouco atraente de se assistir Dark.

A não ser que você seja um expert em viagem no tempo, determinismo e afins, lhe digo que, muito provavelmente, não vai pegar todos os significados de primeira. E tudo bem. Dark precisa ser absorvida, pensada e discutida para que as soluções comecem a aparecer. É o tipo de série para os amantes de um bom desafio para encaixar todos os acontecimentos.

E para quem se dá a chance de conhecer essa história, ao longo das três temporadas, se depara com um emaranhado de causas e consequências bem arquitetados, que vão ganhando sentido e razão a partir do momento em que se descobre o que há por trás de cada ação. Essa descoberta, claro, nem sempre é mostrada da forma mais simples ou racional. De fato, para se gostar da série, é preciso ter uma cabeça aberta para os caminhos e explicações apresentados.

Ainda sobre a maneira que a história é conduzida, uma forte característica que vai se revelando crucial para os acontecimentos de Dark é o tal do livre-arbítrio. Esse é outro ponto levantado em sua forma mais básica e explorado de forma filosófica diante do destino dos personagens, que às vezes parecem uma coisa e depois se mostram diferentes – ou não.

Isso sem falar na produção, que é destaque em muitos aspectos. Direção, fotografia e trilha sonora são primorosas e, na última temporada, o nível de preocupação nos detalhes para incrementar a história é ainda mais louvável. Mas o que mais impressiona é o trabalho de casting feito, já que na série muitos personagens são retratados em mais de uma época da vida, sempre com 33 anos de diferença. Ou seja, alguns personagens são interpretados por três atores diferentes e a semelhança física entre eles é incrível. Sério.

A riqueza de detalhes e de toda essas preocupações da produção aumentam ainda mais o valor e a importância da série na televisão dos últimos anos. Com uma história enxuta, que não se vendeu para um caminho mais longo e lucrativo – afinal, o sucesso poderia ter rendido mais temporadas – e uma escola diferente da americana e da britânica, Dark é uma fuga do comum e um mergulho no extraordinário.

O rajadão é pop: a evolução da música popular brasileira (parte 2)

Globos de boate, roupas coladas, feixes de luz, saltos plataforma e noites agitadas. A década de 1970 despontou como o início de uma nova era em termos culturais e sociais. Cada vez mais começaram a surgir as discotecas, do francês discothèque, lugares em que não se tocava música ao vivo. Ambientes fechados e com pouca iluminação, as discotecas se tornaram lugares fervorosos em que as pessoas se sentiam livres para vivenciarem novas experiências e permitirem que a sua sexualidade aflorasse.

Não demorou muito para que esses lugares, extremamente populares nos Estados Unidos, se tornassem um refúgio para a população negra e latina que queria aproveitar os embalos das noites sem sofrer perseguições ou discriminações de todos os tipos. Logo se juntaram a esses grupos membros das comunidades gays locais.

A influência do funk e da música psicodélica marcou o estilo das faixas mais populares nas baladas. Artistas como Gloria Gaynor, Donna Summer, Bee Gees, ABBA e os Jackson 5 se tornaram figuras recorrentes nas paradas musicais e ajudaram a popularizar a disco music em diversas camadas da sociedade norte-americana e europeia. Dentre esses artistas, chama atenção a longevidade e o sucesso do grupo sueco ABBA, que tem uma estimativa de mais de 150 milhões de discos vendidos no mundo e, inclusive, previsão para lançamento de material inédito ainda em 2020:

Os anos finais da década de 1970 representaram o apogeu da disco music. Com o sucesso do longa norte-americano Saturday Night Fever, estrelado por John Travolta em 1977, todo mundo queria ser uma dancing queen ou um dancing king. Na velocidade da luz, eis que novos tipos de arranjos e de efeitos sonoros começaram a fazer parte das canções, tudo isso graças aos avanços tecnológicos que começaram a ser aplicados na gravação de LPs. No Brasil, a disco music estourou com o sucesso da novela global Dancin’ Days, lançada em 1978, e que tinha como um dos cenários principais uma danceteria homônima. Essa grande repercussão abriu espaço para alguns artistas nacionais cujo som chegava a ser sofrível, como o grupo “As Frenéticas”:

Conteudisticamente, as letras das canções transitavam entre o desejo de ter alguém para amar (ou dançar) ardentemente a canções revestidas de um sutil duplo sentido. A popularização de algumas drogas ilícitas, como a cocaína, pareceu influenciar a significação de algumas composições da época, o que chegou a ser negado, posteriormente, por alguns artistas internacionais e até mesmo brasileiros.

Como tudo o que é bom dura pouco, os anos iniciais da década de 1980 foram cruéis com a disco music. A popularidade da rock music e do movimento punk começou a ofuscar as lantejoulas e paetês das discotecas espalhadas pelo mundo. Cobrava-se dos cantores e cantoras uma postura ainda mais rebelde e menos superficial e consumista, o que começou a ser incorporado por artistas mais populares, como se pode ver na discografia do ABBA em The Visitors (1981), o último disco de inéditas da banda. Abria-se caminho, aí, para a popularização de guitarras, baladas românticas e sons ainda mais obscuros e experimentais que solidificaram a base da indústria fonográfica nacional e internacional nos anos 80.

Continua…

ESPECIAL | Qual a relação entre a nova temporada de Lucifer e o que a Bíblia conta?

O final da quarta temporada de Lucifer foi uma grande surpresa para os fãs, principalmente pelo modo como as coisas acabaram entre Lucifer (Tom Ellis) e Chloe (Lauren German) que, após tantos episódios, enfim admitiram seus sentimentos um pelo outro, mas foram impedidos de ficarem juntos por conta da decisão dele de voltar para o Inferno e retomar seu posto original para impedir que outros demônios escapem e tentem dominar a Terra novamente.

Desde que a Netflix resolveu renovar a série para sua quinta temporada, e, posteriormente, para a sexta, a esperança dos fãs de Deckerstar (nome oficial do casal) acontecer foi reacesa. E isso se reforçou ainda mais quando a plataforma anunciou a data de estreia da primeira parte da quinta temporada, com um vídeo mostrando um compilado de cenas da série e que surpreendeu a todos com uma cena inédita entre Lucifer e Chloe se beijando no final:

No entanto, com o trailer da primeira parte da nova temporada, foi revelado que, na verdade, Lucifer continua no Inferno e quem assumiu sua vida aqui na Terra – e sua relação com a detetive Decker – foi Michael, seu irmão gêmeo. E é sobre isso que os primeiro oito episódios – até o momento – irão falar.

Apesar de ser baseado nos quadrinhos de mesmo nome da Vertigo Comics, escritos por Mike Carey, e ser uma adaptação livre originalmente da Fox, a série Lucifer também apresenta algumas semelhanças com a história contada na Bíblia, como por exemplo o personagem Tenente Marcus Pierce (Tom Welling), que apareceu na terceira temporada e que, na verdade, era Caim, da história de Caim e Abel, que matou o próprio irmão. Ou ainda na quarta temporada, a aparição de Eva (Inbar Lavi), a primeira mulher do mundo criada por Deus e que foi expulsa do Paraíso após ter sido persuadida pela serpente a comer o fruto proibido. Partindo desta premissa, não é difícil imaginar que o novo personagem Michael também possa ser baseado na Bíblia – mesmo que não completamente à risca – e que, inclusive, já apareceu nos quadrinhos.

Faltando apenas duas semanas para a estreia da quinta temporada de Lucifer na Netflix, reunimos algumas informações sobre Michael, segundo a Bíblia, e que podem ajudar a entender o que está por vir na série:

Segundo a Bíblia, Michael – também conhecido como Miguel – era um anjo, ou arcanjo, considerado símbolo de humildade e o príncipe supremo de Seus servos. De acordo com os ensinamentos católicos, ele desempenhou importantes papéis, como avaliar as almas em uma balança perfeitamente equilibrada, e o de Anjo da Morte (sendo o responsável por buscar as almas dos falecidos e, antes de levá-las ao Céu, dar-lhes mais uma chance de se redimirem). Mas seu ato de maior importância foi no versículo Apocalipse 12: 7-9, quando liderou o exército de Deus contra Lucifer e suas forças, derrotando-os e atirando o diabo na Terra, junto com o restante dos anjos caídos, para atuar, assim, no desvio do caminho da humanidade. 

Apesar de não se saber se os roteiristas da série vão usar tais fatos como base, não é difícil imaginar por que na série Michael e Lucifer serão inimigos. Mesmo que a parte da batalha entre Michael e Lucifer não seja abordada, o fato de Michael dar às almas penadas mais uma chance de se redimirem antes de irem para o Inferno, já é motivo o suficiente para Lucifer odiá-lo, já que, com isso, seu trabalho de punição é atrapalhado. 

A primeira parte da quinta temporada de Lucifer estreia dia 21 de agosto na Netflix.

O rajadão é pop: a evolução da música popular brasileira (Parte 1)

Do Spotify ao Itunes, os aplicativos de música fervem com as canções de artistas de todos os cantos do planeta. A indústria musical nunca foi tão rica, movimentando bilhões de dólares anualmente mesmo em tempos de pandemia. Nesse contexto, os artistas brasileiros têm se destacado bastante, dentro e fora do país, embora saibamos que os investimentos na cultura por parte do governo nunca foram tão escassos e limitados por conta de ideologias excludentes.

Para se ter uma ideia, hoje, a drag queen maranhense Pabllo Vittar se tornou a primeira artista drag a atingir mais de 1 bilhão de reproduções no Spotify, batendo inúmeros artistas populares voltados para o público LGBTQIA+ no cenário musical, como a pioneira RuPaul Charles, drag queen norte-americana mais conhecida por apresentar o reality show Rupaul’s Drag Race e por ter, também, uma carreira na indústria fonográfica. 

Se hoje podemos afirmar que temos um cenário pop nacional sólido, vide os números acumulados por artistas como a própria Pabllo ou por outras cantoras pop como Anitta, Ludmilla, Iza e Luísa Sonza, é preciso reconhecer e valorizar o fato de que esse caminho foi trilhado, inicialmente, por artistas cujas carreiras atingiram a longevidade de mais de 50 anos e que lançaram (ou copiaram) tendências em seu auge no mercado fonográfico nacional, atingindo até grande mesmo uma popularidade em outros países da América Latina.

A partir desta semana, o Premiere Line convida você a embarcar em uma viagem pela história da música pop brasileira, desde a explosão do pop nacional na década de 1960 à sua estagnação no início dos anos de 1990. Vamos entender de que modo os valores sociais influenciaram as letras, as melodias e as atuações de nomes que marcaram gerações e que abriram portas para cantores e cantoras que estão estourados nas rádios do Brasil.

A jovem guarda

Com a explosão do pop meloso e chiclete propagado globalmente pela banda The Beatles, criada em 1960, o mundo inteiro viu o surgimento de uma das primeiras boy bands voltadas para um som pop com apelo mais comercial. Batidas grudentas, letras apaixonadas e visual padronizado levaram os membros do grupo musical direto para os pôsteres pendurados nas paredes de moças jovens em todo o mundo. Surgiu aí, também, uma nova atitude frente à sociedade com a popularização das guitarras elétricas, carros potentes, cores, cortes de cabelo e roupas que destoavam da década anterior. Tudo isso foi fisgado pelos empresários da época e levado ao ar no programa televisivo “Jovem Guarda”, exibido pela TV Record, e que figurou nas telinhas brasileiras entre 1965 e 1968. Na apresentação, um trio que entrou para a história, os cantores Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.

O programa da Jovem Guarda apresentou e ajudou a popularizar artistas como Leno e Lílian, Martinha, Renato e seus blue caps, Jerry Adriani dentre outros, de modo que esses intérpretes conquistaram inúmeros discos de ouro em um curto espaço de tempo. Alguns, como a cantora Martinha, terminaram por se dedicar mais à composição de alguns clássicos da MPB, como “Eu Daria a Minha Vida”, popularizada na voz de Roberto Carlos.

Algumas das canções, apesar de inspiradas, não eram exatamente originais, visto que muitas eram versões (nem sempre muito primorosas em termos de letra) de canções em inglês que estouraram anteriormente nas rádios tupiniquins. Mesmo as canções originais apresentavam o mesmo princípio dos hits internacionais, os quais eram estruturados com refrões extremamente chiclete e que eram ancorados em rimas mais simples e melodiosas, o que facilitava a memorização dos ouvintes. Um grande exemplo é a bela canção “Pobre Menina”, do dueto Leno e Lilian, que é uma versão da canção Hang On Sloopy, da boy band  norte-americana The McCoys:

É importante mencionar que em meio a esse grupo de artistas, o carisma e a voz de Roberto Carlos o levaram a ter um programa solo e a conquistar suspiros apaixonados de milhões de moças brasileiras, o que foi essencial para que ele pudesse se manter em relevância até hoje (para a alegria ou desespero de alguns).

Apesar de todo o sucesso vivenciado pela turma da Jovem Guarda na década de 1960, a alegria e as letras melosas não seriam suficientes para manter o sucesso de alguns desses artistas por muito tempo. Com o início dos anos de 1970 a atitude do jovem, outrora doce, apaixonado e levemente rebelde, deu lugar a uma postura mais desconstruída, natural e combativa cuja trilha sonora envolvia canções folk e faixas agitadas da disco music.

A disco music, popular até os dias de hoje, começava a surgir nos Estados Unidos em discotecas voltadas para públicos negros, latinos e LGBTQI+ e o movimento hippie, por sua vez,havia começado a popularizar uma ideologia de vida mais voltada para a consciência ambiental e política. Foi aí que houve o ápice de dois importantes ideais: o carpe diem (aproveite o dia e as pequenas coisas)e o fugere urbem (fuga do meio urbano). Esse terremoto cultural levou ao inevitável declínio de determinados estilos musicais e de figuras que passaram a ser consideradas ultrapassadas, todos soterrados por uma avalanche de lantejoulas, saltos plataforma, roupas coladas e globos luminosos de boate. 

Continua…

Imagem: Julia Mancilha/Comunicação Visual – Jornalismo Júnior

Tudo o que você precisa saber sobre o novo álbum “Smile” de Katy Perry

Após muitas e muitas eras icônicas ao longo de seus 13 anos de carreira, Katy Perry chega neste louquíssimo, inexplicável, estranho, medonho ano de 2020 com uma proposta simplesmente emocionante de uma Era que promete marcar nossas vidas com muita alegria e muita esperança de um futuro melhor.

Vale ressaltar que Katy anunciou sua primeira gravidez de seu noivo Orlando Bloom, através do lançamento do clipe de Never Worn White no dia 5 de março de 2020, mas iremos falar deste hino de single e clipe mais a frente. Em comemoração a nova era de Katy Perry, chamada “Smile”, nós da Premiere Line resolvemos fazer um especial para explicar a vocês mais a fundo do que virá a ser essa era icônica.

Temática do Álbum “Smile

Katy confirmou diversas vezes que desenvolveu este álbum durante sua jornada em busca pela luz, pelo seu sorriso. Ela o escreveu durante os dois anos pós-término das divulgações de seu último álbum Witness (2017), que, de acordo com a própria Katy, foi uma fase bem conturbada de sua vida que a deixou pra baixo, depressiva até. Este último álbum afetou ela de uma forma bem negativa, ela admite então que entrou em depressão, que ela se tornou uma pessoa insegura e precisou mergulhar nesta jornada emocional, espiritual e psicológica para tentar entender o porquê daquela fase ter afetado tanto sua saúde mental e dali encontrar um equilíbrio para que assim ela pudesse compreender que sua carreira fazia parte dela, e uma parte muito importante de si, porém não era tudo o que ela é. E nesta jornada espiritual e emocional surgiram várias canções que ela decidiu juntar em um pacote e chamá-lo de “Smile”.

Katy diz que esse álbum é sobre esperança, buscar a luz no fim do túnel (De um jeito bom okay), é uma tema que ela considera atemporal e as pessoas precisam sempre de algo assim para se apoiar. Mas também teremos músicas sobre amor, hinos para dançar, o que não necessariamente tocam no assunto da busca pelo sorriso, mas que são tópicos na vida que colaboram para que este sorriso perdido volte a você. O conceito do disco, segundo a própria Katy Perry afirmou em entrevista, é uma mistura de dois de seus projetos anteriores: “Eu diria que [o álbum] é 75% ‘Prism’ e 25% ‘Teenage Dream’.”

A temática visual do álbum não foi necessariamente para condizer com a sonoridade do álbum, mas para representar esta fase em que ela esteve triste, deprimida e ainda assim tendo que colocar uma imagem para seus fãs e mídia de que estava bem, mesmo não estando. Daí que surge a inspiração no palhaço triste, também conhecido como Pierrot, que por mais que faça a felicidade de muita gente, sempre fazendo os outros sorrirem, no fundo ele está triste.

Versões do Álbum “Smile”

Como muitos álbuns lançados pelos artistas, não só do mundo pop, mas por muitos outros gêneros musicais, o “Smile” não terá apenas uma versão. E aqui iremos explicar algumas informações que temos sobre estas versões:

1- Teremos a versão Standard que terá 12 faixas, em um total de 37 minutos de álbum, sendo a faixa “Never Really Over” abrindo o álbum e sendo a faixa mais longa do disco, com um total de 3 minutos e 43 segundos. E a última faixa do álbum (Ainda não divulgada o nome) sendo a mais curta, com um total de 2 minutos e 11 segundos;

2- Teremos também a versão das lojas Target, que virá com a mesma capa da versão Standard, mas trará uma faixa extra exclusiva e uma “Voz Memo”, que seria aquela gravação mais caseira;

3- Teremos uma versão chamada “Fan Edition” , nesta versão também teremos faixas bônus, mas não sabemos ainda quantas serão e teremos uma capa “Lenticular”, que a Katy já utilizou na capa da versão “The Complete Confection” do álbum “Teenage Dream” em que a capa muda conforme você a movimenta;

4- Uma versão em Vinil com mesma capa e mesmo conteúdo;

5- E uma versão “Picture Disc” com uma capa diferente e o vinil também com imagem diferentes.

Capa da verão “Picture Disc”

Tracklist do álbum

Chegamos em um ponto muito esperado pelos fãs da senhorita Perry, ou Katia Perez para os mais íntimos. Aqui iremos abordar sobre a possível tracklist que virá no “Smile”, sabemos que a tracklist oficial ainda não foi divulgada, porém aqui abordaremos algumas músicas já confirmadas pela Katy e alguns rumores que circulam este álbum.

1- Em primeiro lugar temos Never Really Over, que irá abrir o álbum, sendo assim a primeira faixa.

2- O lead single Daisies que será a faixa número 4 do álbum;

3- “Smile”, a faixa título do disco e novo single ocupando a faixa número 7;

4- E teremos também Harleys In Hawaii, single avulso lançado no ano de 2019, ocupando a faixa de número 10.

Mas além destas, temos outras faixas já confirmadas ou que estão com rumores muito fortes em cima das mesmas. Um fato importante a ser dito é que, as duas últimas faixas do álbum apresentam um selo de “Explícit”, o que nos leva a crer que pelo menos um palavrão, ou referências à sexo ou drogas. será dito nestas músicas.

Curiosidades sobre o “Smile”

Como já foi dito, algumas músicas presentes no álbum já foram confirmadas pela Katy ou possuem grandes rumores de estarem presentes no álbum. Aqui iremos lhes mostras algumas curiosidades sobre estas músicas.

“Smile” – Segundo Katy Perry, está música foi escrita em um dos momentos mais tristes de sua vida, em que ela sentiu que tinha perdido seu sorriso. E a faixa foi escrita como se ela já tivesse recuperado este sorriso que tanto lhe faltava. A música possui um sample de Jamboree do grupo Naughty By Nature lançada em 1999. Katy também já confirmou que teremos um clipe para “Smile” e em recente entrevista Katy disse que nas gravações haviam alguns homens, já com uma certa idade e não necessariamente fãs de Katy Perry, que estavam curtindo á música durante as gravações e que isso a encorajou a lançar “Smile” como single;

“Teary Eyes” – Faixa confirmada por Katy durante entrevista e disse que é sobre “Dançar através de suas lágrimas”;

“Champagne Problems” – Faixa também confirmada em outra entrevista, e segundo Katy ela é sobre “Você passar pelo pior da sua vida, ir até o inferno e voltar, e no final das contas quando você analisa estes problemas, percebe que diante de outros grandes problemas sérios na vida, estes são mais superficiais”. (Rumor: A faixa supostamente pode ser uma parceria com a cantora Anitta, de acordo com E! News).

“What Makes A Woman” – Em mesma entrevista que Katy confirmou Teary Eyes, ela também deu uma comentada sobre a faixa What Makes a Woman. Ela disse que a faixa é muito importante para ela e para sua filha, faixa que fala sobre a mulher, sobre o que faz a mulher ser especial, sobre ela não ter medo de ousar e evoluir;

“Only Love” – Faixa confirmada por um Insider na internet, então podemos esperar surpresas sobre esta faixa e esperar para saber se ela estará realmente no álbum ou não.

“Resilient” – Esta faixa teve um trecho vazado, e a mesma foi muito comentada por conta do vazamento na internet e por Katy sempre usar a palavra “Resiliência” para resumir o álbum nas entrevistas, faz com que os fãs tenham certeza que a faixa estará na tracklist.

Próximos passos da Era

Mesmo em meio a esta loucura toda que está ocorrendo ao redor do mundo e sua gravidez, Katy não deixa de dar novos passos para evoluir nesta nova Era. Mesmo já dizendo que teremos sim uma turnê em 2021. Katy não quis deixar seus fãs sem sentir um gostinho de grandes novidades neste ano de 2020.

Na tarde de hoje (14/07) Katy lançou a primeira performance de seu novo single, e nome título do álbum, “Smile”. Com toda uma estética circense, o vídeo que não é um clipe, conta com inúmeros efeitos especiais e podemos afirmar que está a coisa mais fofa Katy vestida de palhaço, com a barriga de grávida, fazendo várias palhaçadas durante o video. Confira a baixo a performance:

E as novidades não param por aí, foi confirmado na tarde de hoje (14/07) a performance de Katy no Tomorrowland Festival 2020, que será transmitido entre os dias 25 e 26 de julho. O festival promete muitos efeitos 3D, juntamente com fogos de artifícios e shows a laser – sem a necessidade de óculos de realidade virtual. A apresentação de Katy oferecerá muitos efeitos visuais enquanto ela se apresenta, e o melhor de tudo, teremos músicas inéditas do novo álbum “Smile” na tracklist desta apresentação.

Depois de todas essas informações passadas sobre esta nova fase de Katy Perry, duvido não estarem ansiosos para que chegue logo o lançamento deste álbum. Vale lembrar que o novo álbum de Katy estreia dia 14 de agosto de 2020, então já marque na sua agenda e prepare-se para embarcar nesta aventura circense com a Katy.

Dica de Quarentena | ‘Homecoming’ e a beleza de sua tensão

Sem lançamentos aguardados ou divulgações pomposas, Homecoming, série da Amazon Prime é bem mais do que se imagina. O hype da produção não corre de boca em boca como outros nomes da plataforma de streaming, mas sua qualidade não deixa a desejar em nada e pode surpreender muitos desavisados.

Isso, porque não é uma série mainstream. Homecoming tem suas peculiaridades na narrativa, na estética e na direção que a tornam uma produção que foge do comum. Criada a partir de um podcast de mesmo nome e pensada por Sam Esmail (Mr. Robot), a série tem um elenco excelente, encabeçado pela também produtora executiva, Julia Roberts.

Em sua primeira temporada, Roberts é Heidi Bergman, uma terapeuta que participa de um programa com soldados que retornam do combate fora dos EUA. O objetivo, a princípio, é fazê-los esquecer traumas que a guerra gerou. Mas, ao mesmo tempo, o futuro de Heidi é mostrado e algo deu errado, já que ela não tem memória do antigo trabalho.

O mistério do plot é ainda melhor pela forma que Esmail explora a história. A fotografia usada na série é um show a parte, com enquadramentos fantásticos, abusando dos zooms que valorizam a arquitetura das locações, uma estética fria e uma trilha sonora que a complementa de forma primorosa. Além disso, passado e futuro ainda são retratados de forma diferente, com uma dimensão de tela que muda de acordo com o tempo.

Com uma narrativa que se mostra arrastada e em conjunto com todos as escolhas de produção citadas acima, a série parece flertar com uma pegada do cinema dos anos 90. Mas não se assuste! Essas escolhas tornam o mistério em torno do projeto Homecoming ainda mais tensos e a curiosidade em saber o que aconteceu com Heidi e seu paciente Walter Cruz (Stephan James) é crescente a cada episódio.

A primeira temporada conta com 10 episódios, em média com meia hora e que ao final, deixam algumas questões em aberto sobre o futuro da companhia que coordenou o Homecoming, a Geist, além do rumo de personagens. Foi por isso – aliado ao sucesso do primeiro ano – que a série retornou para a segunda temporada, agora comandada pelo diretor Kyle Patrick Alvarez e estrelada por Janelle Monaé.

Buscando explicar o fechamento da primeira temporada e, ao mesmo tempo, amarrando com a história de novas personagens, o novo plot é igualmente misterioso, mas com uma narrativa simplificada.

Monaé dá vida à uma mulher que acorda em um barquinho à deriva num lago sem saber quem é. Ao passo em que acompanhamos sua corrida para descobrir sobre sua vida, vemos como uma personagem de pouco destaque da primeira temporada, Audrey Temple (Hong Chau), se torna uma pessoa influente na Geist.

Assim como na primeira temporada, o segundo ano também envolve as dúvidas acerca da memória e as consequências de experimentos com o ser humano. Em menos episódios – apenas sete – e com uma produção tão afiada quanto a de Esmail, a série mantém o nível de qualidade, segue com o suspense e amarra bem plots abertos.

Além disso, o elenco recebe reforços de peso, como Joan Cusack e Chris Cooper. E mesmo com a falta do artifício de mudança de tempo, as questões da temporada não perdem força e são muito bem retratadas pela direção distinta de Alvarez, que aproveita algumas peculiaridades de Esmail, porém com sua própria identidade.

Pouco badalada, Homecoming é uma ótima surpresa para quem se deixa envolver em histórias que buscam esconder seus mistérios de forma sutil e vão fornecendo com muita eficácia os pedaços de um quebra-cabeça instigante. Isso, sem contar com a contínua beleza da estética de cada episódio e sua forma de contar essa história.

O que a mudança de nome da categoria “urban”, no Grammy Awards, significa?

Nesta semana, o Grammy Awards divulgou que fará algumas mudanças em suas categorias. Além de estabelecer que os indicados a “Melhor Artista Novo” possam ter mais de 30 faixas lançadas, e mudar o nome da categoria “Melhor Performance de Rap/Sung” para “Melhor Performance de Rap Melódico”, a Academia também alterou a categoria “Melhor Álbum de Urban Contemporâneo” para “Melhor Álbum De R&B Progressivo”. Esta última mudança em especial levanta uma importante questão e merece uma maior atenção.

Adicionada à premiação em 2012, tendo Frank Ocean como seu primeiro vencedor na edição de 2013, com o álbum “Channel Orange”, a categoria representa, na verdade, uma forma de racismo. Isso porque o termo “urban” é usado para referir-se especificamente à black music – inclusive no próprio mercado musical. Na premiação, a categoria reúne majoritariamente artistas negros, apesar da diversidade de estilos musicais.

Na edição deste ano, por exemplo, que ocorreu em 26 de janeiro, a cantora Lizzo foi indicada a “Melhor Performance Pop Solo”, com o single “Truth Hurts”, e, ao mesmo tempo, seu álbum, “Cuz I Love You”, foi nomeado para “Melhor Álbum de Urban Contemporâneo”. É contraditório a cantora ter seu single indicado à categoria pop mas seu álbum a outra. 

Tal fato se reforça ainda mais ao analisar-se os vencedores passados da categoria, como Rihanna com o álbum “Unapologetic” (2014), Beyoncé, com “Lemonade” (2016) e The Weeknd com “Starboy” (2017).

A premiação tem um histórico de 8 anos em colocar artistas negros competindo entre si pela categoria, quando poderiam estar disputando as grandes categorias ao lado de brancos. Quando questionados a respeito, o Grammy deu a justificativa de que são incluídos na categoria todos os estilos que derivam do R&B ou têm influências no hip hop, rap e grime – apesar de serem gêneros cada vez mais expoentes e populares na indústria musical. 

Reforçando críticas que acontecem há anos, tanto de artistas quanto produtores, o rapper Tyler, the Creator questionou a categoria em seu discurso na última edição do Grammy, após ganhar o prêmio de “Melhor Álbum de Rap”: “É péssimo que sempre que nós, e eu quero dizer caras que se parecem comigo, fazemos alguma coisa que transcende gêneros ou coisa assim, eles sempre colocam em alguma categoria urbana ou de rap. Eu não gosto dessa palavra ‘urbana’. Pra mim, é só uma forma politicamente correta de dizer a palavra com ‘n’ [em referência a ‘nigga’, termo em inglês racista quando usado por não-negros]”.

Como percebeu o jornalista Kehinde Andrews em seu artigo publicado no The Guardian, isso não é uma coincidência. Durante os anos 70, o locutor Frankie Crocker criou a categoria “urban contemporary”, para se referir a uma mistura de R&B e Jazz. Com o passar do tempo, o gênero passou a incorporar outras sonoridades afro-americanas, como o disco, hip hop, soul e grimes. A partir daí surgiu a “urban music”. No entanto, ainda segundo Andrews e o sociólogo Elijah Anderson, o termo acaba por apagar a diversidade das vivências negras e reforça um estereótipo racial já que, apesar de partirem das raízes no reggae jamaicano e no blues do sul dos vilarejos africanos, cada estilo apresenta características próprias.

Ao comentar sobre a atitude, o CEO da Recording Academy, Harvey Mason Jr, reforçou a preocupação que a Academia tem em fazer mudanças necessárias e que reflitam o momento atual. E não é por acaso que o acontecimento veio bem em meio à onda dos protestos antirracistas que tomaram conta de diversos países do mundo por conta da comunidade Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em português), que teve um estopim após o assassinato de George Floyd por policiais militares brancos em Minneapolis, nos Estados Unidos.

Em solidariedade ao movimento, diversas gravadoras norte-americanas e empresas do ramo musical (como Spotify e Deezer) realizaram na última semana (2) a BlackOut Tuesday, ação que promovia uma espécie de “apagão” com o objetivo de suspender todas as suas atividades durante um dia inteiro para compartilhar exclusivamente notícias e novas informações relacionadas ao caso Floyd. Ainda na mesma semana, a gravadora Republic Records divulgou em comunicado que não iria mais usar o termo “urban” para se referir a artistas negros de seu catálogo, encorajando outras gravadoras a fazerem o mesmo. 

Apesar dessas importantes conquistas, é válido ressaltar que a renomeação da categoria não representa mudanças muito significativas, tendo em vista que continuará a considerar artistas que tenham elementos mais progressivos de R&B, hip hop, rap, dance, música eletrônica, pop, euro-pop, country, rock, folk e alternativo. Além disso, o termo “urban” continua presente nas categorias latinas da premiação, dividindo-se em “Melhor Álbum Latino de Pop ou Urban” e “Melhor Álbum Latino de Rock ou Música Alternativa”.

Dica de Quarentena | Os crimes e demônios de ‘Objetos Cortantes’

Embora não seja uma dica fresquinha, a sugestão de hoje é bem valiosa pra quem gosta de desvendar crimes em thrillers dramáticos e policiais. Objetos Cortantes é uma produção de 2018, que, com oito episódios, vai te prender na cadeira até as cenas pós-créditos surpreendentes do último capítulo.

Baseada no primeiro livro de Gillian Flynn (autora de Garota Exemplar), lançado em 2006, a minissérie da HBO adapta fielmente a história de Camille Preaker, uma jornalista medíocre que vive em Chicago e luta contra seus próprios demônios para se manter lúcida.

Quando sua cidade natal passa a chamar atenção de seu editor-chefe por conta de estranhos desaparecimentos de crianças, ela é escalada para ir até à pequena Wind Gap investigar o que está acontecendo em busca de matérias que possam revelar um grande caso policial.

Em meio a seus problemas pessoais, que vão de alcoolismo à automutilação, Camille retorna à minúscula cidade para reencontrar um passado que pretendia esquecer. A relação doentia com a mãe, uma mulher altamente problemática, e a irmã mais nova, que mal vira antes na vida, se misturam aos mistérios do assassinato de uma garotinha e o sumiço de outra.

Com atuações primorosas, em especial das três protagonistas, Camille (Amy Adams), Adora (Patricia Clarkson) e Amma (Eliza Scanlen), a minissérie é carregada de cenas e diálogos pesados e que revelam a obscuridade dos sentimentos humanos. Além de explorar diferentes tipos de relações pessoais e interpessoais, há também a investigação, que serve como plano de fundo para os dramas abordados.

Outro ponto positivo da produção é a direção, comandada por Jean-Marc Vallée (Big Little Lies). Devaneios e flashbacks são usados em meio ao presente, sem muitas explicações. E a escolha de revelar todo o mistério em flashs pós-créditos também foi uma marca do diretor, que conseguiu retratar a vida pacata, mas lesada pela tensão dos crimes, na cidade de interior americano.

Disponível na HBO Go, a minissérie conta com oito episódios e é um prato cheio para quem gosta de quebrar a cabeça em um bom mistério policial. A dica se estende, claro, para o livro homônimo. Com menos de 300 páginas, a autora consegue segurar a atenção durante toda a procura de Camille por explicações dos crimes e reconhecimento do seu próprio passado com a mãe, enquanto passa a conviver com a irmã mais nova. Vale a pena conferir!

Arón Piper | Confira 12 curiosidades sobre o ator de “Elite”

Hoje (29) o ator Arón Piper, famoso por interpretar o Ander na série da Netflix, “Elite”, está fazendo aniversário de 23 anos. Com isso, listamos algumas curiosidades sobre o ator. Confira:

  • O nome real de Arón Piper é Aarón Julio Manuel Piper Barber.
  • O ator nasceu em Berlim, na Alemanha.
  • Piper se mudou para a Espanha quando tinha apenas 5 aninhos de idade.
  • Seu signo é Aries.
  • A carreira de Piper ganhou notoridade quando ele interpretou o Jon, no premiado filme, “15 años y un día”, lançado em 2013.
  • Ele frequentou aulas de teatro de 6 a 12 anos de idade.
  • Em 2011, participou de um seminário-curso da Paramount Comedy.
  • O primeiro filme em que o ator apareceu foi em “The Gunman” de 2004.
  • O ator já esteve em 7 filmes, sendo esses: “The Gunman” de 2004, “Maktub” de 2011, “Fracasso Escolar” de 2012, “Only When I Have Nothing to Eat” de 2012, “15 años y un dia” de 2013, “Lo Corona Partida” de 2016 e “Un Minuto” de 2018.
  • Arón já participou das séries “Centro Médico” de 2016 e 2017, “Elite” de 2018 até 2020 e “Derecho a Soñar” em 2019.
  • A música “Rap 15 Años y un Día” concorreu no Prêmio Goya, na categoria Melhor Canção Original.
  • Ele já contou durante entrevista numa rádio que é bissexual

“Grey’s Anatomy” | Brigas nos bastidores, personagens que não existiam… Confira algumas curiosidades da série:

A série médica mais bem sucedida dos últimos tempos, “Grey’s Anatomy”, criado por Shonda Rhimes, completou nesta semana 15 anos no ar. O primeiro episódio da série foi ao ar em 27 de Março de 2005 nos Estados Unidos.

Em comemoração, listamos pra vocês várias curiosidades da série. Confira:

  • Nem sempre as mortes de personagens vêm dos roteiros de Shondanás. Segundo Ellen Pompeo, a Meredith, muitas vezes essas baixas tiveram a ver com brigas nos bastidores. “Você só é assassinado de forma muito trágica se seu comportamento é ruim”, disse ao Entertainment Tonight.
  • Antes de se chamar “Greys Anatomy”, a série chegou a receber sugestões de: “Doctors”, “Surgeons” e “Complication”.
  • Nem tudo eram flores entre o elenco de “Grey’s”. Uma das brigas foi entre Isaiah Washington, que interpretava Dr. Burke, e Patrick Dempsey, o Dr. Shepherd. Segundo a Cosmopolitan, os dois admitiram – anos mais tarde – que tiveram discussões acaloradas nos bastidores. Inclusive, rumores dão conta que a demissão de Washington foi exigida por Dempsey.
  • Procurando manter a realidade mais próxima possível, as cenas de cirurgias em que as mãos dos médicos aparecem em close-up são trechos de operações médicas de verdade, afirma o Screen Rant.
  • De acordo com a revista Cosmopolitan, o ator Patrick Dempsey, o Dr. Shepherd, brigou com T.R Knight, o Dr. George O’Malley, nos bastidores, onde usou expressões homofóbicas.
  • A princípio a atriz Sandra Oh, não iria interpretar a Dra. Cristina Yang. Em entrevista ao documentário da ABC, “Beyond The Screen”, ela foi convidada a interpretar a Miranda Bailey.
  • A produção da série já usou órgãos de verdade, sendo cérebros de ovelhas, estomago de vaca, entre outros itens.
  • De acordo com a New York Times, a atriz Katherine Heigl teria tirado o seu próprio nome da lista de indicados ao Emmy, após ter levado o troféu de “Melhor Atriz Coadjuvante” na cerimônia do ano anterior. O motivo? Heigl estava insatisfeita com o desfecho da sua personagem.
  • Segundo a CNN, o ator T.R Knight pediu para o seu contrato ser encerrado antes do previsto, porque achava seu papel pequeno demais.
  • O E! Online afirma que a princípio o ator Rob Lowe de “Parks & Recreation”, foi convidado para interpretar o Dr. Patrick Dempsey.
  • O sangue que aparece na série são feitos com gelatina, gordura de frango e um pouquinho de sangue de verdade.
  • No roteiro original a personagem Miranda Bailey era descrita como uma “mulher pequena, loira e com cabelo cacheado”. Porém, a atriz Chandra Wilson acabou ficando com o papel, mesmo tendo as características opostas do personagem.
  • Em “Grey’s Anatomy” a arte imita a vida: a atriz Sarah Drew, que interpretava April Kepner, engravidou na vida real e na série. Até aí tudo bem: o mais curioso é que a atriz deu à luz apenas algumas horas depois de filmar a cena em que o bebê da personagem nasce.
  • O personagem Dr. Alex Karev, não estava no roteiro original, mas foi incluído de última hora no primeiro episódio.
  • Originalmente, a série se passaria em Chicago, onde Shonda nasceu. Segundo o jornal Chicago Tribune, os produtores decidiram mudar a localização para evitar comparações: a cidade era o cenário de “E.R. – Plantão Médico”.
  • A ideia inicial era a Dra. Cristina Yang fazendo par romântico com Denny Duquette (Jeffrey Dean Morgan), mas de última hora substituíram Yand por Izzie.
  • Shonda Rhimes teve a ideia de criar “Grey’s Anatomy” assistindo a séries sobre cirurgias no Discovery Channel e conversando sobre isso com sua irmã.